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Música para Alzheimer é uma terapia

Música para Alzheimer é uma terapia

O que você vai ler no decorrer deste post vai te surpreender. Você sabia que a música pode ser usada como terapia para o Alzheimer? O poder curativo da melodia musical é inegável. Vamos juntos explorar um pouco sobre esse assunto. Bora lá?

A princípio, a música possui uma habilidade única de despertar memórias e evocar emoções. Mesmo em indivíduos cujas capacidades cognitivas estão severamente comprometidas, a música representa, então, um fôlego na progressão da doença.

Essa condição neurodegenerativa, que afeta milhões de pessoas em todo o mundo, provoca a perda gradual da memória e de outras funções cognitivas essenciais.

No entanto, estudos e práticas recentes têm mostrado que a música pode servir como uma forma poderosa de terapia. Ajuda a melhorar a qualidade de vida de pacientes e até a restaurar, temporariamente, conexões com suas memórias.

Música para Alzheimer é uma terapia

A música como ferramenta de resgate da memória

A terapia musical tem sido amplamente estudada em casos de demência, especialmente em relação ao Alzheimer. Mesmo quando outras funções cognitivas se perdem, a resposta do cérebro à música muitas vezes permanece intacta. Esse fato acaba permitindo, portanto, que a melodia ative áreas do cérebro ligadas à memória e às emoções.

Isso é particularmente relevante para pacientes com Alzheimer, cuja capacidade de comunicação e memória de curto prazo estão comprometidas, mas memórias musicais continuam, então, acessíveis.

Como a Música Atua no Cérebro de Pacientes com Alzheimer?

A música tem uma capacidade notável de ativar múltiplas áreas do cérebro simultaneamente, incluindo:

  • Córtex auditivo: responsável por processar sons.
  • Regiões emocionais: associadas à liberação de dopamina, um neurotransmissor ligado ao prazer.
  • Áreas de memória autobiográfica: que armazenam experiências e emoções.

Mesmo quando outras funções cerebrais estão deterioradas, a capacidade de responder à música geralmente permanece intacta. Por exemplo, muitos pacientes que não conseguem se lembrar de eventos recentes ainda conseguem cantar letras ou reconhecer melodias que marcaram suas vidas.

Quando uma pessoa ouve uma música significativa de seu passado, as conexões emocionais profundas que ela carrega podem estimular a liberação de dopamina, um neurotransmissor associado ao prazer e à motivação.

Essa ativação cerebral ajuda a:

  • Reduzir a ansiedade e o estresse.
  • Melhorar o humor e a interação social.
  • Estimular conexões emocionais profundas, proporcionando momentos de alegria e reconhecimento.

 

Música para Alzheimer é uma terapia

Além disso, a ativação de redes neuronais relacionadas à memória autobiográfica permite que o paciente se conecte novamente com experiências passadas.

Contudo, essa combinação de fatores explica por que muitas vezes os pacientes com Alzheimer apresentam melhora temporária na capacidade de interação social, comunicação verbal e até mesmo na movimentação física ao serem expostos à música.

Alive Inside e o impacto emocional da música

Em Alive Inside, documentário lançado em 2014 e disponível no YouTube, vemos exemplos emocionantes de pacientes que, ao ouvir músicas significativas de seu passado, conseguem se reconectar a memórias e emoções há muito perdidas.

O documentário segue a jornada de Dan Cohen, fundador da organização “Music & Memory”, que trabalha para proporcionar terapia musical personalizada a idosos em instituições de longa permanência. A partir da criação de playlists personalizadas, Cohen ajuda os pacientes a acessar, então, memórias que haviam sido obscurecidas pela progressão da doença.

A resposta emocional e cognitiva desses pacientes, quando expostos à música, é extraordinária, o que nos leva, então, a questionar o porquê desse efeito tão potente.

O documentário “Alive Inside” é um retrato emocionante do poder transformador da música no tratamento de pacientes com Alzheimer. A partir de cenas de pacientes apáticos pela doença se transformarem ao escutar sua música favorita, “Alive Inside” mostra como a música pode reanimar a identidade de indivíduos que, de outra forma, parecem ter perdido o contato com sua própria história.

Música para Alzheimer é uma terapia

O documentário também traz depoimentos de cuidadores e especialistas, que afirmam que a música não apenas melhora o humor dos pacientes, mas também pode reduzir os sintomas de agitação e ansiedade, comuns em pacientes com Alzheimer.

Documentário “Alive Inside” ou na tradução “Vivas por dentro” na íntegra, no YouTube. É imperdível!l

O efeito da música na qualidade de vida dos pacientes

Além dos benefícios imediatos, a terapia musical também pode melhorar a qualidade de vida dos pacientes com Alzheimer a longo prazo. Ao promover um ambiente mais positivo e reduzir os níveis de estresse e ansiedade, a música contribui, então, para a saúde emocional e mental dos pacientes. Isso, por sua vez, pode ajudar a reduzir o uso de medicamentos antipsicóticos e ansiolíticos, que são comumente prescritos para controlar os sintomas comportamentais da doença.

Outro benefício importante é a melhoria da interação social. Muitos pacientes com Alzheimer se tornam, então, retraídos e têm dificuldade em comunicar-se verbalmente.

A música pode quebrar essa barreira, incentivando, portanto, o paciente a cantar ou reagir de maneira não verbal, promovendo uma maior conexão com seus cuidadores e familiares.

A Música na Terapia para Alzheimer: Benefícios e Aplicações

Em suma, de forma resumida, a terapia musical traz benefícios diretos para pacientes com Alzheimer, como:

  1. Melhoria da Qualidade de Vida

    • Redução de sintomas como ansiedade, agitação e irritabilidade.
    • Promoção de um ambiente mais positivo.
  2. Estimulação Cognitiva

    • Ativação de memórias relacionadas a experiências pessoais.
    • Fortalecimento de conexões emocionais.
  3. Interação Social

    • Facilitação da comunicação, mesmo em estágios avançados da doença.
    • Maior conexão entre pacientes, cuidadores e familiares.
  4. Diminuição do Uso de Medicamentos

    • Ao reduzir sintomas comportamentais, a música pode ajudar a minimizar a necessidade de medicamentos ansiolíticos ou antipsicóticos.

Música para Alzheimer é uma terapia

Como Incorporar a Música na Rotina de Pacientes com Alzheimer

No entanto, se você tem um familiar ou conhece alguém com Alzheimer, aqui estão algumas dicas práticas para usar a música como terapia:

  • Crie playlists personalizadas: inclua músicas significativas do passado da pessoa.
  • Escolha momentos calmos do dia: ouça a música em um ambiente tranquilo para maximizar os benefícios.
  • Observe as reações: ajuste a seleção musical com base no que provoca respostas positivas.
  • Incentive a participação: cante junto ou convide o paciente para bater palmas no ritmo da música.

Gostou do conteúdo?

Por fim , a música não é uma cura para o Alzheimer, mas seu poder de reconectar pacientes a memórias e emoções é, portanto, inegável. Tem um exemplo, que é o documentário “Alive Inside” oferece uma prova contundente do impacto que a música pode ter sobre aqueles que vivem com demência, especialmente quando usada de forma personalizada e significativa. A ciência também confirma esses efeitos, mostrando que a música ativa partes do cérebro que, de outra forma, permaneceriam adormecidas pela progressão da doença.

Como uma ferramenta de terapia, a música oferece uma abordagem acessível e não invasiva que pode melhorar significativamente a qualidade de vida dos pacientes com Alzheimer. Ao restaurar, mesmo que por um breve momento, uma conexão com o passado, a música devolve a esses indivíduos um sentido de identidade, alegria e dignidade.

A prática de usar música personalizada para estimular memórias e melhorar o bem-estar emocional não apenas transforma a vida dos pacientes, mas também traz conforto e, portanto, esperança para suas famílias e cuidadores. Então ouça e cultive boas músicas, durante sua vida! Elas podem ser a ponte para você se reencontrar no futuro!​

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2 comentários em “Música para Alzheimer é uma terapia”

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