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Psicose e Bates Motel: o que há de comum entre essas duas obras clássicas?

Você já assistiu as obras Psicose e Bates Motel? Sabe o que há de comum entre essas duas obras clássicas? Hoje vamos responder!! Bora lá?

O universo de “Psicose“(1960), dirigido por Alfred Hitchcock, e da série “Bates Motel” (2013-2017), criada por Carlton Cuse, Kerry Ehrin e Anthony Cipriano, está profundamente entrelaçado, com ambos explorando a mente perturbada de Norman Bates e o vínculo inquietante com sua mãe, Norma Bates. Enquanto “Psicose” é um marco do cinema, conhecido por seu suspense psicológico e narrativa chocante, “Bates Motel” expande essa história, fornecendo um contexto mais profundo para a psicologia de seus personagens principais.

Enredo de “Psicose”

“Psicose” segue Marion Crane, uma secretária que, após roubar uma grande quantia de dinheiro, foge de sua cidade e acaba se hospedando no remoto Bates Motel. Lá, ela conhece Norman Bates, o tímido e estranho proprietário do motel. A narrativa rapidamente muda de perspectiva quando Marion sofre um assassinato no chuveiro, um dos momentos mais icônicos da história do cinema. A partir daí, o filme se concentra na investigação de seu desaparecimento e no mistério envolvendo Norman e sua mãe, Norma.

⚠️ Contém spoilers!

A revelação final de “Psicose” é perturbadora: Norman sofre de um transtorno dissociativo de identidade, onde assume a personalidade de sua mãe, já falecida há tempos. Ele vive uma vida dupla, e, em sua mente distorcida, sua mãe é a responsável pelos assassinatos. Isso transforma Norman em um dos vilões mais complexos e trágicos da ficção.

O filme de Hitchcock pode ser assistido no streaming Prime Vídeo.

Enredo de “Bates Motel”

A série “Bates Motel” é uma abra que antecede historicamente os eventos de “Psicose”, oferecendo um olhar mais detalhado sobre a juventude de Norman e o relacionamento com sua mãe, Norma. A série começa com Norman ainda adolescente, mudando-se com sua mãe para a pequena cidade de White Pine Bay, onde eles compram um motel. Desde o início, é evidente que a relação entre mãe e filho é codependente e disfuncional, com Norma controlando e protegendo Norman de maneira sufocante.

Conforme a série avança, vemos Norman começar a demonstrar sinais de instabilidade mental, com episódios de perda de memória e comportamentos violentos. A série explora suas lutas internas, enquanto Norma tenta desesperadamente protegê-lo das consequências de seus atos. “Bates Motel” também introduz novos personagens e subtramas que não estavam presentes em “Psicose”, como o meio-irmão de Norman, Dylan, e o detetive Romero, o que enriquece a narrativa.

A seria aclamada “Bates Motel” estava disponível no Globoplay, mas foi recentemente retirada. Assim que tiver notícias de onde você pode acompanhá-la, atualizarei por aqui.

Relação entre “Psicose” e “Bates Motel”

A conexão mais evidente entre “Psicose” e “Bates Motel” está no desenvolvimento do personagem de Norman Bates. Em “Psicose”, Norman já é um homem perturbado, consumido pela personalidade de sua mãe. No entanto, “Bates Motel” oferece uma visão mais empática, permitindo que o público acompanhe sua transformação gradual de um jovem relativamente inocente para o assassino psicótico que conhecemos no filme de Hitchcock.

Enquanto “Psicose” nos surpreende com a revelação da loucura de Norman, “Bates Motel” constrói essa transição de forma lenta e detalhada, mostrando como as ações superprotetoras de Norma, os traumas familiares e a própria fragilidade mental de Norman contribuem para sua deterioração. Em ambas as produções, o público sente uma mistura de empatia e horror em relação a Norman.

Além disso, o vínculo simbiótico entre Norman e Norma é central em ambas as produções. Em “Psicose”, Norma já está morta, mas sua influência sobre Norman é tão forte que ele literalmente se torna ela. Em “Bates Motel”, vemos como esse relacionamento se desenvolve, com Norma frequentemente ignorando os sinais de alerta sobre a saúde mental de Norman, o que acaba por acelerar sua queda.

Personalidade de Norman e Norma Bates

Norman Bates, tanto em “Psicose” quanto em “Bates Motel”, é um personagem complexo e multifacetado. Em sua juventude, ele é um jovem vulnerável, tímido e emocionalmente dependente de sua mãe. No entanto, conforme seu transtorno mental se agrava, ele se torna violento, incapaz de distinguir a realidade de suas alucinações, especialmente as ligadas à sua mãe.

Norma Bates, por sua vez, é uma mãe protetora, mas sua maneira de cuidar de Norman é muitas vezes prejudicial. Em “Bates Motel”, Norma é retratada como uma mulher forte, que faz o que pode para sobreviver e proteger seu filho, mas que também tem seus próprios traumas e falhas emocionais. Sua relação com Norman é marcada por uma forte codependência, e sua incapacidade de aceitar as falhas do filho contribui para o colapso mental dele.

O próprio nome dos dois personagens, tendo os mesmos fonemas e escrita também não foram escolhidos ao acaso, mostrando a real simbiose entre os dois e a mistura de personalidades problemáticas que envolve suas vidas.

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“Psicose” e “Bates Motel” formam um retrato fascinante e perturbador de um dos vilões mais icônicos da cultura pop. Enquanto o filme de Hitchcock nos oferece o ápice da loucura de Norman, a série aprofunda suas motivações, explorando a complexa dinâmica entre mãe e filho. Juntas, essas obras criam uma narrativa rica sobre trauma, doença mental e o poder destrutivo de relações familiares disfuncionais.

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